quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Moda nova para um novo homem



O mercado de moda masculina está em um momento de questionamento com seus consumidores. O homem de hoje está procurando roupas que apresentem inovação de uma maneira que não recaia na questão da sexualidade - ou homossexualidade -, além da questão se o comportamento feminino influencia a maneira dos homens se vestirem. Até onde as exigências e expectativas do publico devem interferir na criação do estilista?

Todas estas questões são pertinentes e exigem discussão. O grande disseminador da moda masculina pode ser o público homossexual, mas a sexualidade não é condição e pressuposto de inovação. Pode ser uma fronteira, mas jamais a causa. Sobre a influência feminina no vestir-se masculino, elas exercem, obviamente, significativa interferência, mas assim como a sexualidade, não são motor. E as expectativas do público enquanto direcionamento na criação dos estilistas só são válidas a partir do momento em que se fazem presentes juntamente com o repertório e os desejos do próprio criador (pois só assim a roupa terá autenticidade).

E visível que o homem de hoje esta se preocupando mais com o estilo, com as roupas que deve vestir e que lhe caem bem. Não somente para agradar o publico feminino, mas também por vaidade.

Fizemos uma seleção de algumas peças que um homem não deve usar ao sair para um passeio informal, na nossa opinião:

1- Calção de futebol
A não ser em alguma partida com os amigos, NUNCA deve ser usado, sob hipótese alguma; alem de esteticamente errado não favorece o físico masculino.

2- Chinelos de dedo
Pés masculinos não são nem remotamente bonitos, chinelos tambem não. Achamos que femininos tambem não, mas há quem goste. Se o homem combinar o item 1 com este item 2, não cheguem nem perto.

3- Camiseta manga cavada
Preferida pelos bombados, cria mais uma estetica assustadora do que atraente. Não é preciso alongar muito a explicação além de que homens não depilam a axila, e no verão, suor e este ingrediente, definitivamente o crime não é somente estetico, mas também higiênico. Quem nunca viu um homem de regata servindo-se de comida em buffets? Usem camiseta, pelamor.

4- Sapatênis
Se não for o sapatênis da Prada, coleção deste ano, NUNCA compre. Questão estetica.

5- Sapato cor caramelo
Não, não, não, não.

6- Combinar muitas cores
Existe uma maneira estilosa de fazer isso (vide new ravers), mas não do jeito que observamos em shoppings, faculdades, colegios, parques: camiseta amarela com bermuda vermelha e tênis laranja, coisas do tipo.

Pierre Hardy


Pierre Hardy é o mais conceituado e celebrado shoe designer atual. No começo deste ano, ele desenhou sapatos para a GAP, depois do enorme sucesso que fez desenhando para várias marcas, incluindo Hermès, Sequoia, Dior e o lugar que realmente tornou ele o hit entre famosos e afins: a Balenciaga. Tanto a marca tornou-se referência em sapatos femininos como Pierre ganhou o prestígio necessário para se juntar às grandes marcas de sapatos, como Jimmy Choo e Manolo Blahnik. Estes são alguns dos Balenciaga shoes criados pelo estilista:



Outra criação famosa sua são os Colorama Sneakers, que como todo o must have que se preze, tem edições limitadíssimas e são dificílimos de se conseguir (existe até mesmo lista de espera). Agora a novidade é a nova coleção em modelos coloridos:



Pierre tem o seu próprio atelier, junto ao Canal Saint-Martin, um local de Paris que virou moda. Ele classifica seus sapatos como muito franceses, cerebrais, rigorosos e um pouco masculinos, mesmo sendo destinados às mulheres. Ele admite que tem uma influência classista maior do que nos sapatos italianos, onde o que prevalece é a fantasia. Sempre que é questionado sobre a possibilidade de fazer uma coleção de roupas como estilista, Pierre diz simplesmente que "os sapatos são meu mundo".

Eco Bags





Um dos acessórios mais comentados e aplaudidos ultimamente são as eco bags, sacolas politicamente corretas que visam economizar aquele monte de sacolas de plásticos usadas no shoppings e nos supermercados. O projeto “Eu Não Sou de Plástico”, idealizado pela Secretaria do Verde e do Meio-Ambiente de São Paulo e coordenado pela editora de moda Lilian Pacce, reuniu mais de 100 estilistas nacionais que criaram eco bags, entre eles Alexandre Herchcovitch e Ronaldo Fraga. Logo, pode-se concluir que além de preservar o ambiente as bolsas têm um apelo fashion. Preservar o ambiente é obrigação de todos, ainda mais quando se tem a informação de que cada sacola plástica demora cerca de 100 anos para se decompor.
Mas existe a questão da praticidade: quantas eco bags um consumidor teria de levar ao supermercado para fazer compras da semana? Enquanto com sacolas plásticas gastamos em volta de 30, as bolsas ecológicas teriam de ser no mínimo 15, número que não encoraja muitas pessoas a carregar estas bolsas até os supermercados. O problema é como guardar carnes, congelados e frutas em bolsas de lona.
Os defensores das eco bags argumentam que a falta de praticidade compensa com o número de sacolas plásticas que não precisariam mais serem fabricadas. Atualmente, os supermercados possibilitam a seus consumidores a devolução das sacolas plásticas depois de utilizadas nas compras. Mas nem todos sabem disto e, principalmente, a maioria das pessoas não volta ao local somente para deixar as sacolas para posterior reciclagem. 90% são jogadas no lixo e não são recicladas. Além disso, para cada sacola produzida, emite-se 0,0625 Kg de CO2 para a atmosfera, considerando a sua produção e transporte. Se uma pessoa consome, ao mês, 20 sacolinhas, em um ano, terá contribuído com a emissão de 15 Kg de CO2 (fonte: Toyota, fabricante de carros e que distribuiu este ano eco bags a seus clientes).
Portanto, é válido fazer um sacrifício e carregar muitas eco bags até às compras do que contribuir para a emissão de 15Kg de CO2. Nem tudo é praticidade.

Este é um video feito por estudantes de Publicidade, que tentam conscientizar as pessoas sobre os benefícios trazidos pelas eco bags: